Após queda de cavaleiro, Brasil garante prata e vaga olímpica no hipismo
Mesmo após a assustadora queda do cavaleiro Ruy Fonseca, 46, no sábado (3), a equipe brasileira fechou o concurso completo de equitação (CCE) com a medalha de prata e a vaga na Olimpíada de Tóquio-2020.
Neste domingo (4) foi realizada a prova de saltos, última etapa do hipismo CCE, que também reúne eventos de adestramento e cross country. Por isso, é comparada a uma espécie de triatlo equestre. A soma do resultado das três disputas define os pódios por equipe e individual.
Sem a presença de Fonseca, que fraturou o braço esquerdo e três costelas após seu cavalo, Ballypatrick SRS, tropeçar em um obstáculo no cross country, os conjuntos Rafael Losano/Fuiloda G, Carlos Parro/Quaikin Qurious e Marcelo Tosi/Starbucks mantiveram a vantagem do país sobre o Canadá e garantiram o segundo lugar, atrás dos EUA.
No individual, Carlos Parro ficou com a medalha de bronze após zerar o percurso de saltos neste domingo. Fonseca havia conquistado a mesma medalha em Toronto-2015.
O país já tinha conseguido a vaga olímpica na modalidade adestramento, mesmo com a medalha de bronze (os EUA já estavam classificados e não concorriam por ela).
Com o time dos saltos, formado por Eduardo Menezes/H5 Chaganus, Luiz Felipe de Azevedo Filho/Hermes Van de Vrombautshoeve, Marlon Modolo Zanotelli/Sirene de La Motte, Pedro Veniss/Quabri de L’Isle e Rodrigo Lambre/Chacciama, o país fecha as disputas hípicas no Pan de Lima e busca sua terceira vaga olímpica a partir de terça (6).