Banda Sagrada Profana estreia com homenagens às mulheres da música no centro de São Paulo

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São Paulo

A banda Sagrada Profana, de Belo Horizonte (MG), faz seu primeiro show em São Paulo nesta quinta (22), no Sesc Bom Retiro, na região central da cidade. Com som carnavalesco, as nove musicistas mostram um repertório feminino. 

O grupo é composto por Nara Torres, Bela Couy e Sandra Leão na percussão,  Shari Simpson (flauta), Natalia Porto (trombone), Mariana Diniz (clarineta), Mariana Bruekers (flautim), Daiana Figueiredo (sax alto) e Alessandra Melo (sax tenor).

O objetivo é dar mais visibilidade às mulheres na cena musical. “Nas apresentações, tentamos contemplar compositoras e intérpretes que marcaram a história da música”, diz Nara Torres, fundadora e percussionista do grupo que nasceu como fanfarra há dois anos.

Entre as músicas interpretadas pelo conjunto, há canções de nomes como as americanas Madonna e Nina Simone (1933-2003) e a brasileira Chiquinha Gonzaga (1847-1935). Mas elas dão espaço ainda a composições de artistas novatas, casos da chilena Claudia Manzo e da fluminense Jhê Delacroix, ambas radicadas na capital mineira.

E se algumas vozes masculinas são contempladas no show é porque falam de mulheres. “Tocamos ‘Maria Maria’, de Milton Nascimento, ‘Odara’ [de Caetano Veloso] e 'Nanã', de Moacir Santos [1926-2006]", conta Nara. 

Uma artista circense também participará da apresentação das mineiras nesta quinta. 


 

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