Com menos expositores e autores, Bienal do Livro amplia carga horária

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Anhembi, em São Paulo, terá 30% menos expositores na comparação com 2016.


Neste ano há 197 expositores —na última edição, eram 280. Também há menos autores. De 388 para 313, uma redução de 7,5%.

“Não podemos nos esquecer que vivemos uma crise no Brasil e que ela atinge o nosso setor, assim como todos os outros”, disse Luís Antonio Torelli, presidente da CBL (Câmara Brasileira do Livro).


Apesar do número reduzido de expositores, o evento terá mais horas de atividades como palestras e sessões de autógrafos. Neste ano, serão 1.500 horas, 200 a mais que a última edição.


Esta edição irá homenagear o emirado de Sharjah, capital cultural dos Emirados Árabes Unidos e primeira zona livre do mercado de publicação e impressão mundial.


O orçamento deste ano é de R$ 32 milhões, dos quais R$ 8,9 milhões corresponde ao valor aprovado para captação via Lei Rouanet. Até agora, foram levantados R$ 4,8 milhões. 


O preço dos ingressos será mantido sem reajustes. De segunda a quinta, a entrada custará R$ 20 e, de sexta a domingo, R$ 25. 


Entre os 22 autores internacionais estão os americanos A. J. Finn, autor do best-seller “A Mulher na Janela”, David Levithan, de “À Primeira Vista”, e Charlie Donlea, de “A Garota do Lago”.

Entre os brasileiros, que somam 291 autores, estão confirmados nomes como Fernanda Montenegro, Mário Sérgio Cortella e Mauricio de Sousa.

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