Conhecimento sobre Haddad sobe de 59% para 71% dos eleitores, segundo Datafolha

No fim de agosto, segundo pesquisa Datafolha, menos de dois terços dos eleitores conheciam Fernando Haddad (PT), então vice na chapa do ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba.

Desde então, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) barrou a candidatura de Lula e Haddad começou a fazer mais atos de campanha pelo Brasil falando em nome do ex-presidente.

 

Oficializado nesta semana como o candidato ao Planalto no lugar de Lula, Haddad passou dos então 59% de conhecimento para 71% no último levantamento do instituto, divulgado nesta sexta (14). Hoje, 20% dizem conhecê-lo “muito bem” enquanto 27% só ouviram falar sobre ele. ​

Uma boa notícia para o candidato do PT é que ele ainda tem espaço para crescer no Nordeste e Norte, já que 35% e 40% dos eleitores dessas regiões, respectivamente, dizem ainda não conhecê-lo. Entre os nordestinos, 49% dizem que votariam com certeza em um candidato indicado por Lula, e 15% talvez o fizessem. No Norte, os índices são de 42% e 13%.

Ciro Gomes (PDT), que disputa os eleitores de esquerda com Haddad, por exemplo, não é conhecido por apenas 17% dos eleitores do Nordeste e 23% dos do Norte. 

A mais conhecida entre os candidatos continua sendo Marina Silva, da Rede, com 92%, seguida de Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT), com 89%, 88% e 86%, respectivamente.

Isso, no entanto, é uma má notícia para a candidata, já que, mesmo sendo a mais conhecida, suas intenções de voto só têm caído desde o fim de agosto: hoje ela tem 8%, metade das intenções de voto que tinha quando sua candidatura foi registrada em agosto.

Convicção

Os eleitores de Bolsonaro seguem como os mais convictos, com 75% declarando que estão totalmente decididos a votar nele. 

Haddad está em segundo na fidelidade dos votos, e foi um dos candidatos que viu uma maior cristalização das intenções desde que foi oficializado como cabeça de chapa do PT: de 67% na segunda-feira (10) para 72% na pesquisa divulgada nesta sexta.

Marina, da Rede, teve neste campo uma de suas poucas vitórias. Se nos últimos quatro dias a sua intenção de voto caiu de 11% para 8% —dentro da margem de erro de dois pontos para mais ou para menos—, no mesmo período, a parcela de eleitores que se diz totalmente decidida da escolha por ela cresceu nove pontos, de 29% para 38%. 

Os eleitores menos convictos, entre os candidatos com mais de 3% dos votos, são os de Henrique Meirelles (MDB): 64% afirma que poderá mudar de ideia até 7 de outubro.

O último levantamento Datafolha foi feito entre quinta (13) e sexta (14), ouvindo 2.820 eleitores em 197 cidades, com uma margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela Folha e pela Rede Globo.

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