Da entrada à sobremesa, conheça os melhores pratos do Festival Fartura

As cerca de 4.000 pessoas esperadas pela organização do Fartura neste sábado (4) encontraram uma vasta gama de opções para matar a fome no festival, que ocorre no Jockey Club. Praças de alimentação sempre lotadas e equipes de limpeza trabalhando a todo vapor enquanto petiscos, lanches, pratos principais e sobremesas são disputados pelo público.

Resultado: filas de todos os tamanhos. Baseado no volume de pessoas à espera para pedir e receber seus pratos, a reportagem elegeu o menu campeão do evento.

Começando pela entrada, zero surpresas. A maior fila de toda a festa é para comer a coxinha de carne de sol e requeijão de raspa de Caetano Sobrinho, comandante do restaurante Caê, em Belo Horizonte.

O chef explica a popularidade. “Coxinha agrada sempre, não tem mistério”, afirma. Ele também conta que a qualidade dos ingredientes, vindos diretamente do norte de Minas Gerais, é um grande diferencial para agradar o exigente público. Na fila, pessoas que buscavam uma opção mais tradicional na festa ou que ouviram falar bem do preparo de Caetano.

Para o prato principal, subimos um pouco no mapa do Brasil. Vindo da Bahia, o chef Fabrício Lemos, do restaurante Origem, surpreendeu o público com seu aratu (crustáceo da família do caranguejo) com farofa de dendê e arroz de coco. Dá para sentir de longe o perfume do prato.

O chef explica que o grande diferencial do preparo é a origem de seus produtos, que vieram diretamente de uma cooperativa em Valença (litoral baiano). “O festival fala do produto na sua origem, então a grande pegada é respeito ao ingrediente”, diz.

A sobremesa é do Norte, mais precisamente de Manaus. No brownie amazônico de Talita Avelino, geleia e creme de cupuaçu, além de castanhas do Pará caramelizadas, dão uma cara nova ao tradicional bolo.

Tarefa difícil foi conversar com a chef. Além de atender os clientes, ela ligava para a mãe e pedia um reforço na barraca. “Tive que ligar e pedir mais brownies, porque já está acabando”, conta. A receita, desenvolvida especialmente para o festival, leva “cupuaçu de verdade” e é servida quente (quando a fila deixa).

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