Encontro na Casa Branca | Bolsonaro: Brasil e EUA farão o possível contra ditadura na Venezuela
Após reunião com o presidente dos EUA, Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que os dois países acordaram em fazer o possível contra ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela.
Ao lado de Bolsonaro, Trump voltou a afirmar que todas as opções estão abertas para uma solução para a crise na Venezuela. Perguntados por jornalistas sobre a possibilidade de uma intervenção militar, Bolsonaro afirmou ainda que existem questões ligadas ao tema que não serão divulgadas por razões estratégicas. "Tudo o que tratamos aqui será honrado
Em seu discurso, Trump agradeceu o Brasil por ter permitido o uso de suas fronteiras para o oferecimento de ajuda humanitária para a Venezuela. O americano disse ainda que apoiará o ingresso do Brasil como um grande parceiro da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), ou até mesmo como um integrante da aliança, "o que seria um grande avanço na segurança dos nossos países. Nossas nações querem proteger seus cidadãos do terrorismo, de crimes transnacionais, do tráfico de drogas e armas, além do tráfico humano".
Em seu discurso, Trump afirmou que o socialismo no hemisfério está em seu momento final. "O crepúsculo do socialismo chegou em nosso hemisfério e, a propósito, a hora final também chegou ao nosso grande país, que está indo muito melhor do que já foi economicamente. A última coisa que queremos nos EUA neste momento é o socialismo", disse Trump, que deve enfrentar candidatos democratas que fazem a defesa de medidas socialistas nas eleições do ano que vem, quando ele deve disputar a reeleição.
Ao fim da declaração e da coletiva de imprensa, ambos os presidentes saíram juntos, um do lado do outro, rumo de volta ao salão oval. Em determinado momento, Bolsonaro colocou a mão nas costas de Trump em um gesto de educação para que seguisse em frente no caminho. Trump passou primeiro pela porta com Bolsonaro imediatamente atrás.