Enem 2019 será realizado em 3 e 10 de novembro; saiba quando se inscrever

As provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019 serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro, conforme divulgado nesta quarta (27) pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão responsável pela prova. 

Esta será a terceira edição do exame a ser realizada em dois domingos consecutivos. O novo formato, segundo o MEC (Ministério da Educação), foi definido após uma consulta pública.

As inscrições serão abertas no dia 6 de maio e se estendem até o dia 17 de maio. Já os candidatos que desejarem solicitar a isenção da taxa de inscrição ou que precisarem justificar ausência no Enem 2018 deverão estar atentos mais cedo: o prazo para esses pedidos vai de 1º a 10 de abril. O valor da taxa de inscrição ainda não foi divulgado.

A prova do Enem é considerada uma das principais formas de ingresso no ensino superior no país. Isso porque a nota obtida no exame pode ser utilizada no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, e no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), que oferece financiamento para cursos em instituições particulares.

Segundo o Inep, o edital do Enem será publicado em março.

Confira o cronograma:

1º a 10 de abril - solicitação de isenção da taxa de inscrição/justificativa de ausência no Enem 2018 6 a 17 de maio - inscrições 3 e 10 de novembro - aplicação das provas do Enem 2019

Polêmicas

A prova do Enem já foi alvo de polêmicas envolvendo o presidente Jair Bolsonaro (PSL). 

Antes mesmo de assumir o mandato, em novembro do ano passado, Bolsonaro criticou uma questão do exame que tratava de um "dialeto secreto" usado por gays e travestis. Ele afirmou que, em sua gestão, o MEC não trataria assuntos "dessa forma".

Já no início deste ano, o governo de Bolsonaro chegou a nomear o economista Murilo Resende Ferreira, defensor das ideias do programa Escola sem Partido, para assumir a coordenação do Enem. 

A indicação do nome de Ferreira para o posto gerou controvérsias. Em cerca de 24 horas, ele acabou exonerado do cargo, sendo nomeado assessor do MEC.

O governo decidiu criar uma comissão especial para fazer uma análise ideológica do banco de questões do Enem.

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