Facebook, Google e Twitter esforçam-se por manter imagens do atentado fora das suas plataformas
As empresas dizem ter retirado rapidamente o vídeo original do massacre na Nova Zelândia dos seus sites, mas novas versões têm sido publicadas desde então.
O atentado ocorreu na passada sexta-feira, em Christchurch, na Nova Zelândia. O australiano Brenton Tarrant, autor do atentado que vitimou 49 pessoas, publicou imagens do ataque em direto nas redes sociais, que desde então têm multiplicado esforços para manter o vídeo longe das suas plataformas.
O Facebook afirmou, no sábado passado, ter retirado 1,5 milhões de vídeos nas primeiras 24 horas após o atentado. De acordo com uma publicação oficial, 1,2 milhões desses vídeos foram bloqueados logo no carregamento. Em declarações à Business Insider, fonte ligada ao Facebook confirmou terem sido removidas as contas de Brenton Tarrant tanto da plataforma principal como do Instagram, igualmente propriedade da empresa.
As mesmas medidas terão sido levadas a cabo pelo Twitter. No entanto, apesar de confirmar a suspensão da conta de Tarrant, a rede social recusou-se a divulgar o número de vídeos retirados da sua plataforma.
O YouTube, propriedade da Google, apagou dezenas de milhares de vídeos do seu site, não hesitando em encerrar contas que, segundo o seu porta-voz, “promovam ou glorifiquem o atirador”. Em declaração oficial acrescentou que a se assistiu a um volume de carregamento de vídeos sem precedentes, tanto em extensão como em velocidade, chegando mesmo um novo carregamento por segundo.
Facebook, Twitter e Google, entre outras plataformas, tentam agora melhorar os seus processos de forma a dificultar tanto o carregamento de cópias do vídeo como o acesso dos utilizadores às mesmas. No entanto, não foram ainda divulgados os dados relativos ao número de pessoas que visualizaram as imagens.