'Maior eleição do mundo' já está tomada por fake news
O Wall Street Journal segue de perto o WhatsApp nas eleições gerais da Índia, que começam no dia 11.
No fim de semana, destacou que “Notícias falsas são desenfreadas no WhatsApp com a aproximação das eleições indianas” (reprodução acima). É “o maior mercado do mundo” para o serviço do Facebook, “que é popular em economias emergentes como o Brasil e a Indonésia”.
Depois noticiou, a exemplo de sites indianos, que o WhatsApp estreou uma ferramenta de checagem —a uma semana do pleito— que inclui recepção e análise aceleradas de mensagens consideradas suspeitas. O WSJ anotou ter enviado “várias”, sem resposta do serviço.
O New York Times também está de olho no que chama de “maior eleição do mundo”, lembrando que “os serviços do Facebook foram empesteados por desinformação nas eleições mexicana e brasileira do ano passado”.
Na reportagem intitulada “Postagens falsas e discurso de ódio confundem Facebook no pleito indiano”, o jornal menciona ainda as eleições gerais na Indonésia, marcadas para o dia 17, e vê nos problemas “um prelúdio” para a eleição presidencial nos EUA —em 2020, mas com campanhas já em andamento.
'NOTÍCIAS DE ALTA QUALIDADE'
Ao fundo, após ver sua proposta de regulação governamental da internet menosprezada por toda parte, Mark Zuckerberg falou agora em criar uma seção no Facebook só para "notícias de alta qualidade", para "publishers", empresas jornalísticas, como noticiou o site Recode. Novamente, sem resposta.