Massacre em Suzano (SP) | De hino de escoteiros a flores, emoção marca enterro de vítimas
Os enterros de cinco vítimas do massacre ocorrido ontem na escola estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), começaram a ser feitos na tarde de hoje sob forte comoção de dezenas de parentes, amigos e moradores da cidade. Ao todo, 10 pessoas morreram, entre elas os dois atiradores.
Antes da chegada dos caixões, funcionários montaram um corredor com coroas de flores em uma das vias do cemitério São Sebastião, na cidade da região metropolitana de São Paulo. As homenagens vieram de várias empresas, instituições de ensino e sindicatos da região e de outras partes do estado de São Paulo.
Homenagem de escoteiros
A primeira vítima a ser sepultada foi Samuel Melquíades Silva Oliveira, 16, por volta das 16h30. Houve aplausos na despedida, conduzida pelo pastor Edmilson.
Seus colegas do Clube Desbravadores, uma espécie de grupo escoteiro de jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia, cantaram o hino do grupo de escoteiros. A bandeira dos Desbravadores acompanhou o caixão, que desceu enquanto os amigos agitavam seus lenços amarelos
"Até logo, Samuel. Nós o veremos em glória", disse o pastor.
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O segundo enterro, pouco antes das 17h, foi o de Kaio Lucas da Costa Limeira, 15. Inconsoláveis, parentes do estudante acompanharam a descida do caixão sentados sobre o túmulo.
O terceiro sepultamento foi o de Caio Oliveira, também de 15 anos. A despedida começou com um Pai Nosso na capela do cemitério. O corpo do estudante foi enterrado com um buquê de rosas brancas deixado pelos pais sobre o caixão.
Também serão sepultados no cemitério São Sebastião o estudante Claiton Antonio Ribeiro, 17, e a inspetora Eliana Xavier, 38.
O corpo de Marilena Umezo, 59, coordenadora pedagógica da escola, continua a ser velado, agora na Igreja Matriz São Sebastião. A família aguarda a chegada de um dos filhos da educadora, que mora no exterior, para realizar o sepultamento. Os parentes de Marilena não divulgaram o local do enterro, que deve acontecer amanhã.
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