Microsoft reforça metas para reduzir pegada ecológica

Até 2023 a Microsoft pretendia aumentar para 70% o consumo de energias renováveis nos seus datacenters, a caminho de uma meta mais ambiciosa: 100% de energias limpas. Esta terça-feira, a empresa anunciou a revisão do objetivo para 2023, altura em que 75% da energia usada nos centros de dados deve já ser de fontes renováveis.

Até final deste ano o objetivo é chegar aos 60%, revelou Brad Smith, presidente da empresa. “Estamos a tomar medidas para pôr a nossa própria casa em ordem”, sublinhou o responsável numa nota sobre o tema, explicando mais alguns detalhes do novo pacote de medidas.

A Microsoft aumentou ainda o valor da taxa cobrada a cada unidade do grupo internamente pelas emissões de carbono da sua atividade, uma medida que implementada desde 2012 para responsabilizar financeiramente cada unidade pelas opções mais ou menos ecológicas.

A empresa comprometeu-se também com outras iniciativas, como o reforço do programa AI for Earth, que visa ajudar as populações a adaptarem-se mais facilmente às mudanças impostas pelas alterações climáticas. Internamente, pretende ainda migrar a energia de abastecimento do seu campus em Puget Sound, Washington para renováveis.

“A magnitude e rapidez das alterações ambientais no mundo tornaram cada vez mais claro que temos de fazer mais e hoje a Microsoft deu novos passos para isso mesmo”, acrescentou ainda Brad Smith.

Nos últimos dias também a Apple deu notícias sobre o seu roadmap para uma pegada ecológica mais leve e a substituição das fontes de energia fósseis por renováveis nas suas operações, anunciando que trouxe dos seus maiores fornecedores para o programa que tem em marcha.

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