NASA e ESA testam efeitos da gravidade artificial na saúde dos astronautas

O estudo vai resultar de uma parceria entre as agências espaciais europeia e americana, com o objetivo de atenuar os efeitos negativos da microgravidade durante as missões espaciais.

A NASA e a Agência Espacial Europeia vão estudar de que forma a gravidade artificial poderá ser utilizada em benefício da saúde dos astronautas. A investigação vai ter início a 25 de março, no Centro Aeroespacial Alemão.

Durante 60 dias, os 24 voluntários vão estar deitados numa cama com uma inclinação de 6 graus abaixo da horizontal, tendo pelo menos um dos ombros de estar em contacto permanente com o colchão. Uma vez por dia, alguns dos voluntários vão ser colocados numa centrifugadora, que será então girada.

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O objetivo é fazer com que o sangue flua de volta para os pés, permitindo aos investigadores recolher dados sobre o potencial da utilização da gravidade artificial em prol da saúde dos voluntários. Pretende-se que com os dados obtidos se possa compreender melhor quais os efeitos gravitacionais necessários para prevenir o enfraquecimento dos músculos.

Os astronautas em missões espaciais de longo prazo são obrigados a praticar duas horas e meia de exercício por dia e a seguir uma dieta rígida, caso contrário os seus músculos e ossos começam a enfraquecer. Os cientistas esperam assim que, com o recurso à gravidade artificial, venha a ser possível atenuar os efeitos da microgravidade na saúde.

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