Número de portugueses que compra online continua a subir. Smartphone é cada vez mais usado
Moda é a categoria mais popular e, a par do Calçado, é também aquela que mais cresce. Frescos e bebidas mostram, igualmente, valores prometedores numa altura em que a maioria dos ciberconsumidores se mostra satisfeita com a experiência de compra.
A limitada taxa de penetração da internet pode estar a impedir o desenvolvimento da compra online em Portugal (-2,1 pontos percentuais abaixo da média da UE), mas ainda assim o país mostra um “dinamismo encorajador”, salienta o DPD Group no seu Barómetro E-shopper 2018.
Os dados para Portugal do estudo europeu indicam que a Moda é a categoria mais comprada e, juntamente com o Calçado, aquela que mais cresce (+5pts face a 2016). A taxa de penetração dos Frescos e bebidas também está a consolidar-se (+4pts).
Os e-buyers mostram-se muito satisfeitos com a sua recente experiência de compra e pretendem continuar a comprar online. Estão especialmente entusiasmados com a sua compra mais recente de Livros, Artigos de Desporto e Calçado. O Pequeno mobiliário para casa, Livros, DVD/CD e Brinquedos têm o maior potencial de crescimento, indicam os resultados.
Além disso, os ciberconsumidores portugueses são muito atraídos por sites estrangeiros, com a percentagem de compras online cross-border nos 27,6%, enquanto a média europeia se situa nos 19,1%). China (54%), Reino Unido (48%) e Espanha (40%) são os países preferidos.
Como na maioria dos países europeus, as motivações principais são para encontrar melhores negócios e produtos/marcas que não existem localmente.
Os dados mostram ainda que o número de portugueses que usa o smartphone para fazer compras online aumentou seis pontos percentuais face a 2016, para os 54%. Os e-shoppers com menos de 35 anos de idade estão entre os que compram mais frequentemente através do telefone.
As digital wallets, como Paypal e Alipay, continuam a ser o meio de pagamento preferido em Portugal quando se compra através da internet. As apps de pagamento mobile estão em forte desenvolvimento.
As entregas gratuitas, pagamentos por digital wallet e a detalhada descrição dos produtos continuam a ser os principais motores de compra. Os e-buyers portugueses têm as entregas na sua maioria em casa (75%), no entanto parecem abertos a considerar alternativas.
As conclusões do Barómetro E-shopper 2018 para Portugal revelam ainda que saber o nome da empresa de entregas antes de comprar é crucial para a maioria dos e-shoppers (64%). Devolver uma encomenda já não parece tão simples, já que somente 22% avaliam a ação dessa forma. Dar uma maior ênfase à política/opções de devolução pode melhorar a experiência de devolução, consideram.