No Rio, este é o Carnaval das DRs e das plaquinhas engraçadas

Eu e meu marido gostamos de observar o Carnaval de rua no Rio. Caminhamos na orla, do Leblon à Copacabana, acompanhando os blocos e os milhões de foliões.

No domingo (3), ele me pediu: “Você tem que escrever sobre a quantidade de DR. Nunca vi tantos casais jovens discutindo a relação”. 

Um rapaz espatifou o iPhone da namorada porque ela estava “alegrinha demais”. Uma garota gritou com o namorado porque ele “deu mole para uma diabinha”. 

Nos grupos em que só havia rapazes, muitas brincadeiras, risadas e cerveja. 

Observamos que a fantasia preferida deles era uma sainha de tule cor-de-rosa.

Nos grupos só com garotas, a diversão preferida era tirar selfies sensuais e beber vodca ou gim.

Em suma, jovens se divertindo nos grupos de amigos ou brigando com os namorados.

Meu marido acha que “é a hora da verdade, de medir a relação. Se o casal estiver balançado, eles se sentem controlados, aprisionados. Ainda mais vendo os amigos e as amigas fazendo bagunça, caindo na gandaia, se divertindo de verdade. Por isso esse monte de casal entediado, emburrado, com cara feia”. 

Mas outra coisa nos chamou atenção: a quantidade de jovens com plaquinhas penduradas no pescoço.

“Tem que ser hoje, porque amanhã eu não venho”.

“Meu copo, minhas regras”.

“O certo é vamos se beijar ou vamos nos beijar?”
“Virei Uber, que horas eu te pego?”

“Fica com Deus, porque comigo não vai rolar”.
“Alguém viu a Jenifer?”

“Estrago a pessoa amada em 3 dias”.

“Meu nome não é Jenifer, mas eu também sei fazer umas paradas”.

 “Vou de plaquinha só para esconder a barriga”.

Demos muitas risadas e concluímos que é muito melhor DR="dar risada" do que DR="discutir relação", no Carnaval e em todos os dias do ano.
 

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