NYT volta a publicar artigo em defesa da candidatura de Lula

Por New York Times e outros, a terça-feira foi dia de notícias como “Pesquisa sem Lula mostra candidato de extrema direita sustentando a liderança”, da Reuters.

E o mesmo NYT, que já havia publicado artigo de Lula uma semana antes, voltou à carga com novo texto em defesa do ex-presidente, agora assinado por Jorge Castañeda (reproduzido acima), ex-chanceler do México no governo conservador de Vicente Fox.

Sob o título “Por que Lula deve ter permissão para concorrer a presidente”, ele escreve que seu processo “apresenta um conflito entre a democracia e o primado da lei”, para o qual “não existe solução boa, mas desta vez a democracia precisa prevalecer sobre a justiça”.

O artigo linka outros dois publicados antes pelo jornal, um do próprio Castañeda, “A cruzada contra corrupção na América Latina foi longe demais?”, e o outro do economista americano Mark Weisbrot, “A democracia brasileira empurrada para o abismo”.

DEMOCRACIA EM RUÍNAS, NÃO

Por outro lado, o Financial Times deu artigo de FHC (acima) em resposta àquele de Lula que o NYT havia publicado. Sob o título “Visão do Brasil de Lula é uma ficção danosa”, acrescenta, em destaque: “Meu sucessor se apresenta falsamente como vítima de uma conspiração da ‘elite’”.

No texto, detalha: “Em um artigo recente, o ex-presidente retrata o Brasil como uma democracia em ruínas, na qual o estado de direito deu lugar a medidas arbitrárias destinadas a enfraquecer ele e seu partido. Isso não é verdade”.

DE PONTA-CABEÇA?

Sob o título “Ex-capitão do Exército vira de ponta-cabeça a eleição no Brasil com campanha por lei e ordem”, o Wall Street Journal afirma, em segundo destaque, que “candidatos do establishment ainda podem levar a melhor”.

Por establishment, refere-se a Alckmin e Haddad, que terão tempo de propaganda maior e podem barrar Bolsonaro já no primeiro turno. A reportagem destaca gráfico (acima) com pesquisa Ipespe, mostrando que “Haddad não está muito atrás” do capitão reformado.

CARMEN ALERTA

Professora de Harvard, a economista cubana “cujo aviso em maio sobre perigos [na Turquia] se revelou uma previsão de futuro” alerta agora que podem estar “subestimando o risco de contágio para o Brasil”. No título da entrevista à Bloomberg, “Carmen Reinhart afirma que o Brasil pode ser o perdedor surpresa da turbulência turca”.

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