Para Atlantic, 'o mundo todo está errado' sobre Neymar
Escrevendo na revista Atlantic, Franklin Foer, ex-editor da também americana New Republic, saiu “em defesa de Neymar e de todas as suas palhaçadas”. No título, “O gênio irritante que faz valer a pena assistir à Copa”.
Diz que “o mundo todo está errado” e, em suma: “Recomendo apreciar seu espírito de jogo, sua falsidade, até mesmo seu egoísmo, porque Neymar almeja alcançar algo mais do que um resultado; ele quer se provar herdeiro digno de uma grande tradição”.
MAIS STANISLÁVSKI
O New York Times foi atrás de um professor de interpretação da New York University, de um preparador de atores de Hollywood e de outro em Londres para opinarem sobre “Neymar e a arte de mergulhar” ou, melhor dizendo, fingir. Em resumo, os três se disseram “ofendidos em seu gosto tespiano” [de atuação].
Na mesma linha, pautada no alemão Süddeutsche Zeitung para escrever sobre o talento histriônico do brasileiro, a crítica teatral Christine Dössel receitou “menos ‘overacting’ e mais Stanislávski”.
‘ANALYTCS’
O Wall Street Journal e o suíço RTS, no sem-fim de pautas mundiais sobre o assunto, foram atrás da estatística das “habilidades de interpretação” do brasileiro.
O primeiro levantou que nesta Copa, “no total, Neymar foi ao chão 43 vezes, em viagens que duraram oito minutos e 15 segundos” e que tendem a acontecer mais “para atrasar o jogo, quando o Brasil está vencendo”.
Já o RTS contou uma redução de “quase 14 minutos” nos quatro jogos do Brasil, devido às quedas. Ecoou por diversos sites alemães, como Stern, que chamou o brasileiro de “rainha do drama”.