Parlamento Europeu junta-se a lista das organizações com avisos sobre risco de comprar tecnologia chinesa
O Parlamento Europeu aprovou hoje novas regras sobre os certificados de cibersegurança mas foram feitos alertas sobre o aumento da presença da tecnologia chinesa na UE, especialmente em relação ao 5G
OOs alertas foram feitos durante a sessão pelnária de hoje e o Parlamento Europeu demonstrou preocupação com as recentes alegações de que o equipamento 5G desenvolvido por empresas chinesas poderá ter portas de acesso não autorizadas (“backdoors”) que permitiriam aos fabricantes e às autoridades ter acesso não autorizado a dados pessoais e a telecomunicações da UE.
Estas mesmas preocupações têm sido levantadas nos Estados Unidos e são a razão para uma guerra da administração Trump contra a ZTE e a Huawei, que tem tido vários desenvolvimentos, nomeadamente o processo interposto esta semana pela companhia chinesa em tribunais norte americanos.
Segundo o comunicado do Parlamento Europeu, a assembleia manifestou-se igualmente preocupada com a “possível existência de grandes vulnerabilidades no equipamento 5G destes fabricantes, caso viesse a ser instalado quando as redes 5G forem disponibilizadas nos próximos anos”.
Foi aprovada uma resolução que nota que “foram manifestados receios relativamente aos fornecedores de equipamentos de países terceiros que poderão representar um risco de segurança para a UE devido à legislação do seu país de origem, especialmente após a adoção das Leis da Segurança do Estado chinesas, que impõem a obrigação de todos os cidadãos, empresas e outras entidades cooperarem com o Estado para salvaguardar a segurança do Estado, no âmbito de uma definição muito ampla de segurança nacional”.
“Não há garantia de que estas obrigações não sejam aplicadas a nível extraterritorial”, defende o comunicado do PE, apelando a uma “investigação aprofundada para esclarecer se os dispositivos envolvidos ou quaisquer outros dispositivos ou fornecedores representam riscos de segurança”.
(em atualização)