Portugal com bons indicadores de cibersegurança, mas fértil na mineração ilegal de criptomoedas

Microsoft revelou o novo relatório de cibersegurança, referindo que Portugal continua ligeiramente abaixo da média internacional na deteção de quebras de segurança, mas acima na mineração de criptomoedas.

A Microsoft lançou o novo documento “Security Intelligence Report”, listando as principais tendências nacionais e internacionais ligadas à cibersegurança. Segundo a tecnológica, Portugal mantém-se abaixo da média internacional na deteção de quebras de segurança, referindo mesmo que os ataques de ramsonware diminuíram no país, no último ano. O phishing continua a ser o método de ataque favorito dos hackers e a mineração de criptomoedas tem vindo a aumentar, estando neste momento acima da média internacional.

Este ano, para ajudar a compreender melhor o relatório, a Microsoft disponibilizou um website interativo, em que é possível segmentar as informações e estatísticas por temas e por territórios. Os dados foram obtidos com o contributo de milhares de especialistas em segurança de todo o mundo, ligados às plataformas e serviços cloud da Microsoft, numa base diária.

Tendo como base estas tendências, a Microsoft apresentou na semana passada o Azure Sentinel, suportado por inteligência artificial. O sistema consegue automatizar 80% das tarefas mais comuns, libertando os técnicos de segurança a encontrar novas soluções. Este serviço integra ainda fornecedores de ferramentas de segurança, incluindo a Check Point, Cisco, Palo alto, Symantec, Fortinet, entre outras. A vantagem desta solução é manter o suporte a estruturas abertas, permitindo que as empresas importem os seus próprios modelos de machine learning que já foram treinados para ambientes específicos.

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