São Paulo com medo de perder, Corinthians loucos para empatar
Verdade que o São Paulo até tentou, mas por pura imperícia importunou o goleiro Cássio apenas duas vezes, em quase 20 finalizações e diante de quase 60 mil tricolores.
Já o Corinthians queria só empatar, embora tenha desperdiçado duas chances claras de gols em cabeçadas imperfeitas de Gustagol e Henrique.
O 0 a 0 do Morumbi retratou à perfeição a mediocridade do futebol jogado neste campeonato estadual, exceção feita ao Santos, fora da decisão.
O Corinthians pode até ser o campeão, tricampeão pela quarta vez na história, mas será difícil mudar a imagem covarde que deixou nos últimos dois jogos.
Quem sabe mais um 0 a 0 e decisão na marca do pênalti para mais uma consagração de Cássio?
Ou será a vez de Tiago Volpi, para repetir o que aconteceu na casa verde?
Sim, porque também na Arena Corinthians o São Paulo jamais venceu, mas pode se tornar campeão com mais um empate.
Definitivamente, isso não é o futebol que nos acostumamos a ver e que fez do Brasil o país do “beautiful game”.
Brasil que agora corre o risco de desmoralizar o VAR, tamanha a demora para resolver lances simples.
Um horror!
O crime de Tostão
Ser modesto é uma coisa, criminoso é outra.
E Tostão, em sua coluna, cometeu um crime, e contra ele mesmo, ao sugerir comparação com Rodriguinho.
Crime contra a história do futebol.
Impensável, surpreendente, estarrecedor!
Digo sempre que não gosto de discordar de Tostão porque, ao fim, sempre perco.
Desta vez, não!
O mundo da bola espera seu pedido de desculpas.
Sem dias
É comum que se dê cem dias para novas gestões mostrarem a que vieram.
Não é o caso da CBF, na qual Rogério Caboclo é mera continuidade, e sob o mesmo guarda-chuva, do Marco Polo que não viaja, no poder desde que José Maria Marin assumiu o cargo do banido do futebol, como Marco Polo, Ricardo Teixeira, em março de 2012.
Voltar a camisa branca da seleção, como em 1950, mexer no distintivo, para deixá-lo parecido com o da velha CBD, e capar apenas duas datas dos estaduais, convenhamos, é só mais do mesmo e nem poderia se esperar outra coisa, além de nova comissão de ex-atletas desfrutáveis.
Cartas na mesa
Nas noites das terças-feiras, na cobertura de Marco Polo Del Nero, na Barra da Tijuca, no Rio, o “novo” presidente da CBF, Rogério Caboclo, mais o ex-presidente Ricardo Teixeira, além dos diretores de finanças, de marketing e de tecnologia da informação da entidade, respectivamente, Gilnei Botrel, Gilberto Ratto e Fernando França, e o sempre atuante Wagner Abrahão, do Grupo Águia, costumam se reunir em torno de uma mesa de cartas para definir os rumos da entidade.
Ex-diretor financeiro da Casa Bandida do Futebol, atual consultor para manter seus ganhos e apontado pela CPI do Futebol como operador de Teixeira, Antônio Osório, o Zozó, também é presença habitual.
Mesmo assim, o maior beneficiário do Golpe Caboclo quer convencer a patuleia de que se afasta do padrinho Del Nero.
Quem estiver atrás de boa pauta é só mandar um repórter e um fotógrafo ao badalado endereço para saber, ao fim dos encontros, quem ganhou ou perdeu, embora eles ganhem sempre e, de antemão, se saiba que o torcedor brasileiro sempre é derrotado.
Em tempo: por motivos óbvios, é possível que nesta semana a jogatina seja suspensa. Ou marcada para outro dia.