Tiroteio deixa ao menos nove mortos em Ohio, nos EUA
Um tiroteio na madrugada deste domingo (4), deixou ao menos nove mortos e 16 feridos na cidade de Dayton, no estado americano de Ohio.
Segundo informações das agências internacionais, o autor dos tiros foi morto pela polícia. "O autor está morto. Há outros nove mortos. Pelo menos 16 pessoas foram transferidas com ferimentos para o hospital", informou a polícia sobre o novo tiroteio pelo microblog Twitter.
Este é o segundo massacre nos Estados Unidos em menos de 24 horas e o terceiro em uma semana. Neste sábado (3), um tiroteio em um hipermercado da rede Walmart em El Paso, no Texas, deixou ao menos 20 mortos e 26 feridos.
O terceiro ataque foi no domingo passado (28), quando um jovem de 19 anos invadiu a Festa do Alho de Gilroy, um festival gastronômico na Califórnia, matou a tiros três pessoas e deixou outras 12 feridas. O adolescente se matou na sequência.
A cada ataque como os deste final de semana, os EUA retomam o debate sobre restringir a posse de armas, mas as propostas não conseguem avançar.
A medida mais citada é aumentar a checagem de antecedentes criminas de quem compra armas. Uma proposta nesse sentido segue travada no Senado, de maioria republicana.
No país, o lobby da bala, representado pela NRA (National Rifle Association, o lobby pró-armas americano), historicamente faz doações a congressistas –particularmente republicanos— para evitar regulações mais rígidas envolvendo a posse de armas.
Grupos armamentistas dizem que a segunda emenda da Constituição dos EUA dá ao indivíduo direito de manter e de portar uma arma de fogo.
O número estimado de armas (registradas e ilegais) entre os cidadãos varia de 265 milhões a quase 400 milhões –a população americana soma cerca de 328 milhões de habitantes.