Vai ser igual Trump nos Estados Unidos, diz filho de Bolsonaro em ato na Paulista
Debaixo de garoa e vestindo camisas da seleção brasileira, manifestantes favoráveis ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) se concentram na avenida Paulista neste domingo (30).
O ato é uma resposta a eventos promovidos por mulheres contra Bolsonaro.
Entre os presentes estava o filho de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL). "Quem aqui quer Maduro e Evo Morales na posse do presidente?", disse.
Ele questionou as pesquisas e pediu para todos votarem de verde e a amarelo. "Vai ser lindo. Vai ser como Trump nos Estados Unidos", afirmou.
Eduardo também questionou pesquisas de opinião. "Quem aqui já foi entrevistado pelo Datafolha e pelo Ibope?"
Eduardo fez críticas à imprensa que, segundo ele, tenta dividir aliados de Bolsonaro, em referência a polêmicas do vice da chapa, General Mourão.
"Nós somos radicais, contra bandidos e criminosos nós somos radicais", afirmou Eduardo.
O público gritava "ele sim", em resposta ao #Elenão, que reuniu milhares de pessoas contra Bolsonaro no sábado. Também houve muitos gritos contra a Rede Globo.
Um dos presentes no carro de som, o ruralista Nabhan Garcia focou críticas no PT. "Se o PT voltar não teremos dinheiro nem para limpar a bunda", disse.
Aliados de Bolsonaro também atacaram Geraldo Alckmin (PSDB). Major Olimpio, candidato ao Senado pelo SOL, afirmou que Bolsonaro está a "um Alckmin" de vencer no primeiro turno.
O homem que atuava como mestre de cerimônias no carro de som ainda cobrou que João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) manifestem apoio a Bolsonaro.
"Ou estão do lado do bem ou do PT", disse. "Quem está aqui e vota em vocês é pela pessoas que vocês representam e não pelo partido de vocês", disse.