Com falhas na final, Brasil fica em sétimo no Mundial de ginástica
A equipe masculina de ginástica do Brasil namorava nesta segunda-feira (29) a possibilidade de garantir um inédito posto entre os cinco melhores no Mundial de Doha, no Qatar.
Contudo, falhas de Arthur Nory no cavalo com alças e de Caio Souza nas barras paralelas derrubaram a equipe para a 7ª colocação na final, impedindo desempenho inédito na competição -o recorde brasileiro é um 6º lugar.
A China ficou com o título mundial. Os russos ficaram com a segunda colocação e os japoneses, atuais campeões olímpicos, garantiram o bronze. Com o pódio em Doha, os três países se classificaram para a Olimpíada de Tóquio em 2020.
O rendimento da equipe na final foi regular, até que na terceira rotação, nas paralelas, Caio Souza sofreu uma queda. Lucas Bittencourt também bateu com o pé no aparelho durante um voo. O Brasil, que era segundo até então, despencou para oitavo na classificação.
Na quarta rotação, na barra fixa, os brasileiros conseguiram se recuperar e com bom desempenho principalmente de Arthur Nory, subiu para a quinta posição, à frente de Holanda e Grã-Bretanha, que tiveram quedas.
Na sexta e última rotação, no cavalo com alças, Lucas Bittencourt conseguiu bom rendimento assim como Francisco Barretto, que garantiu nota 13.666, melhor que em sua primeira apresentação. Arthur Nory caiu do aparelho duas vezes, juntamente com o desempenho da equipe, que encerrou o torneio em sétimo.
Como ficou entre as 24 primeiras equipes classificadas, o Brasil garantiu presença no Mundial de Stuttgart (ALE) em 2019, quando serão definidas a maioria das vagas para a Olimpíada de 2020.