Em entrevista, Eduardo Bolsonaro defende pacote anticrime de Sergio Moro

Em entrevista ao programa É Notícia —exibido na madrugada desta quarta (13) na Rede TV— o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu o pacote anticrime de Sergio Moro (Justiça) e falou sobre a boa relação com o vice-presidente Hamilton Mourão.

Ao citar o pacote anticrime o deputado lembrou que durante as eleições o que mais ouviu nas ruas foi o anseio da população por mais segurança. Para ele, a legislação e os direitos humanos protegem os criminosos. A ponto de os deixarem cada vez mais a vontade para continuar praticando os delitos.

Eduardo diz ainda que na cadeia os bandidos têm uma vida muito confortável e cita por exemplo o direito a visita íntima.

“Se ele [criminoso] for reincidente tem que morrer na prisão”, diz o deputado para em seguida afirmar que é preciso ter uma lei mais punitiva que faça com que o bandido permaneça na cadeia.

Ao ser questionado sobre como resolver o problema das superlotações dos presídios Eduardo Bolsonaro foi enfático e direto ao afirmar que com a construção de mais presídios, pois, segundo ele há dinheiro para isso.

“Constrói no meio da Amazônia, na Ilha Grande (RJ). No Brasil, há muitos lugares isolados que dá para construir, sim”, afirma o deputado.

E segundo ele, o ministro Sergio Moro está atento a essas questões.

Ainda sobre os presídios o deputado disse que é preciso se ater a dois objetivos: não permitir que se crie um ambiente em que os criminosos comandem os presídios e garantir a segurança dos agentes penitenciários. Termina afirmando ser a favor da pena de morte.

Outro ponto tocado na entrevista foi a relação aparentemente conturbada entre a família Bolsonaro e o vice-presidente, surgidas depois das críticas feitas pelo ex-estrategista-chefe da Casa Branca Steve Bannon e pelo escritor Olavo de Carvalho, apontado como guru da família presidencial.

Eduardo afirmou que não tem nenhuma desavença com Mourão. “Ele é uma pessoa extremamente inteligente, honesta e leal”.

De acordo com o deputado, o  vice-presidente não estava acostumado a dar declarações, mas que com o tempo ele vai aprendendo a ponderar o que deve ser dito ou não.

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