Especialistas em clima e inovação tecnológica vencem Nobel de Economia
O prêmio Nobel de Economia de 2018 foi concedido nesta segunda-feira (8) aos economistas americanos William Nordhaus e Paul Romer por estudos que unem inovação tecnológica e mudança climática para criar crescimento econômico sustentável.
William Nordhaus foi premiado por integrar o aquecimento global em análises macroeconômicas. Segundo a Academia Sueca, o economista é "o primeiro a criar um modelo quantitativo que descreve a interação entre a economia e o clima'.
Paul Romer, criador da Teoria do Crescimento Endógeno, se destaca por levar em conta inovações tecnológicas em suas análises. A Academia Sueca destaca que sua pesquisa "mostra que é o acúmulo de ideias que sustenta o crescimento econômico de longo prazo".
Relembre os vencedores do prêmio:
2017 - Richard H. Thaler (EUA), 72, por estudo do comportamento na tomada de decisões
2016 - Oliver Hart (Grã-Bretanha) e Bengt Holmström (Finlândia), 67, por estudos na área de contratos
2015 - Angus Deaton (EUA), por estudos sobre consumo, pobreza e bem-estar social
2014 - Jean Tirole (França), devido a pesquisas sobre o poder de mercado de grandes empresas
2013 - Eugene Fama, Robert Shiller e Lars Peter Hansen (todos dos EUA), por estudos de análise sobre preços de ativos
2012 - Alvin Roth e Lloyd Shapley (ambos dos EUA), por trabalhos sobre como otimizar oferta e demanda
2011 - Thomas J. Sargent e Christopher A. Sims (ambos dos EUA), por pesquisa sobre causas e efeitos na macroeconomia
2010 - Christopher Pissarides (Chipre) e Peter Diamond e Dale T. Mortensen (ambos dos EUA), por estudos sobre demandas dos mercados e a dificuldade em correspondê-las
2009 - Elinor Ostrom e Oliver Williamson (EUA), pela demonstração de como propriedades podem ser utilizadas por associações de usuários e pela teoria sobre resolução de conflitos entre corporações, respectivamente
2008 - Paul Krugman (EUA), pela análise dos padrões do comércio e da localização da atividade econômica
2007 - Leonid Hurwicz, Eric S. Maskin e Roger B. Myerson (EUA), pela aplicação das bases da teoria do desenho dos mecanismos
2006 - Edmund S. Phelps (EUA)
2005 - Robert J. Aumann (Israel e EUA) e Thomas C. Schelling (EUA), por estudos sobre conflito e cooperação em negociações por meio da análise da teoria dos jogos
2004 - Finn E. Kydland (Noruega) e Edward C. Prescott (EUA), por pesquisa sobre o desenvolvimento da teoria da macroeconomia dinâmica e seus estudos sobre os ciclos de negócios
2003 - Robert F. Engle 3º (EUA) e Clive W.J. Granger (Reino Unido)
2002 - Daniel Kahneman (EUA e Israel) e Vernon L. Smith (EUA)
2001 - George A. Akerlof, A. Michael Spence e Joseph E. Stiglitz (EUA)
2000 - James J. Heckman e Daniel L. McFadden (EUA)
1999 - Robert A. Mundell (Canadá)
1998 - Amartya Sen (Índia)
1997 - Robert C. Merton e Myron S. Scholes (EUA)
1996 - James A. Mirrlees (Reino Unido) e William Vickrey (EUA)
1995 - Robert E. Lucas Jr. (EUA)
1994 - John C. Harsanyi (EUA), John F. Nash Jr. (EUA) e Reinhard Selten (Alemanha)
1993 - Robert W. Fogel e Douglass C. North (EUA)
1992 - Gary S. Becker (EUA)
1991 - Ronald H. Coase (Reino Unido)
1990 - Harry M. Markowitz, Merton H. Miller e William F. Sharpe (EUA)
1989 - Trygve Haavelmo (Noruega)
1988 - Maurice Allais (França)
1987 - Robert M. Solow (EUA)
1986 - James M. Buchanan Jr. (EUA)
1985 - Franco Modigliani (EUA)
1984 - Richard Stone (Reino Unido)
1983 - Gerard Debreu (EUA)
1982 - George J. Stigler (EUA)
1981 - James Tobin (EUA)
1980 - Lawrence R. Klein (EUA)
1979 - Theodore W. Schultz (EUA) e Sir Arthur Lewis (Reino Unido)
1978 - Herbert A. Simon (EUA)
1977 - Bertil Ohlin (Suécia) e James E. Meade (Reino Unido)
1976 - Milton Friedman (EUA)
1975 - Leonid Vitaliyevoch Kantorovich (Rússia) e Tjalling C. Koopmans (EUA)
1974 - Gunnar Myrdal (Suécia) e Friedrich August von Hayek (Áustria)
1973 - Wassily Leontief (EUA)
1972 - John R. Hicks (Reino Unido) e Kenneth J. Arrow (EUA)
1971 - Simon Kuznets (EUA)
1970 - Paul A. Samuelson (EUA)
1969 - Ragnar Frisch (Noruega) e Jan Tinbergen (Holanda)