Mesmo com eliminação, presidente do Corinthians garante permanência do técnico

Apesar da eliminação na Copa Libertadores e da campanha discreta no Campeonato Brasileiro, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, descartou demitir o técnico Osmar Loss. Nesta quarta (29), a equipe caiu no torneio sul-americano mesmo com a vitória por 2 a 1 sobre o Colo-Colo (CHI), no Itaquerão, pelas oitavas de final.

No primeiro jogo, em Santiago, os chilenos ganharam por 1 a 0 e avançaram para as quartas de final por terem feito um gol como visitante.

“É igual ao Tite em 2011. Se eu tirar ele [Osmar Loss] vão reclamar, dizer que não teve tempo. O trabalho dele é muito bom. Tivemos de antecipar etapas com jogadores que chegaram e a comissão técnica que saiu. Jamais falei sobre a saída do treinador”, afirmou Sanchez.

O presidente citou o caso de Tite porque em 2011 o hoje técnico da seleção brasileira esteve perto de ser demitido após a eliminação na Libertadores para o Tolima (COL). Ficou, foi campeão brasileiro daquele ano e conquistou o título continental em 2012.

Loss assumiu o cargo em maio, escolhido como sucessor de Fabio Carille, que aceitou proposta do Al-Wehda, da Arábia Saudita.

Atual campeão, o Corinthians está em 8o no Campeonato Brasileiro. A chance mais real de título no segundo semestre é na Copa do Brasil. Enfrenta o Flamengo na semifinal.

Os jogadores corintianos deixaram o campo reclamando da cera dos chilenos e do comportamento do árbitro argentino Nestor Pitana, que teria parado demais o jogo e ajudado o Colo-Colo. Nem mesmo os sete minutos de acréscimo no segundo tempo satisfizeram.

“Não seria nada demais se ele tivesse dado dez minutos [de acréscimo]”, disse Loss.

A reclamação quanto ao juiz argentino se soma a do Santos, eliminado, em parte, porque a Conmebol declarou o Independiente (ARG) vencedor por 3 a 0 do primeiro jogo das oitavas de final. A entidade considerou que o uruguaio Carlos Sánchez foi escalado de forma irregular. O presidente do clube brasileiro, José Carlos Peres, se queixou que a Conmebol é controlada pelos argentinos.

“No passado eu disse que os times brasileiros precisavam se unir e tiraram sarro. Agora está aí”, concluiu Andrés Sanchez.

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