Mudanças na Previdência | Por reforma, Bolsonaro diz que apela a 'espírito patriótico' de deputados
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje que está apelando para o "espírito patriótico" dos parlamentares para os convencerem a aprovar a reforma da Previdência. A proposta foi enviada ao Parlamento no mês passado.
Ele também afirmou que a aprovação da reforma pelo Congresso Nacional não pode demorar mais de um ano e que trabalha para que os parlamentares não "desidratem" a proposta enviada pelo governo. "Mas respeitamos a autonomia do Parlamento se alguma mudança for feita", declarou.
Bolsonaro voltou a dizer que, sem a reforma, "a tendência é o Brasil chegar à beira do caos". "Sabemos que, em algum aspecto, é uma medida amarga, [mas] é uma resposta que temos que dar para uma política sem muita responsabilidade que foi feita ao longo dos últimos anos, temos que dar um freio de arrumação agora", afirmou.
Militares darão "cota de sacrifício"
Repetindo declarações dadas ontem, Bolsonaro disse que os militares também "vão entrar com sua cota de sacrifício". Na véspera, em um evento da Marinha, o presidente já havia mencionado o "sacrifício" dos militares, mas disse também que a reforma levaria em conta as "especificidades" das Forças Armadas.
Questionado sobre como será o projeto de reforma da aposentadoria dos militares, Bolsonaro não deu detalhes. Apenas disse que sua aprovação deve ser rápida. "Nossa reforma [dos militares] é muito fácil porque não depende de PEC [Proposta de Emenda Constitucional]. Pode ser aprovada em uma semana na Câmara e em uma semana no Senado e estar solucionada a questão", disse.
(Com Reuters)
Entenda a proposta de reforma da Previdência em 10 pontos
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