No “melhor trimestre de junho de sempre” da Apple o iPhone já não é responsável por metade das vendas
De acordo com os resultados anunciados esta terça-feira, no segundo trimestre do ano fiscal de 2019 da empresa, que terminou a 29 de junho, a Apple registou uma receita de 53,8 mil milhões de dólares, um crescimento de 1% face ao mesmo trimestre de 2018.
Um número interessante é a descida de 15% no valor total de contribuição para as receitas da Apple do iPhone, que se ficou pelos 25,986 mil milhões de dólares. Neste trimestre as vendas dos smartphones representaram 48% do valor total, enquanto em 2018 essa realidade era bem diferente, com o iPhone a representar 63% da receita. Ainda assim, continua a ser principal fonte de receitas da empresa, tal como tem vindo a acontecer nos últimos sete anos.
Depois das vendas do iPhone, o negócio de serviços da Apple é o segundo maior, com vendas de 11,455 mil milhões de dólares, um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado.
Mas é a categoria de wearables, casa e acessórios da empresa que regista o negócio de crescimento mais rápido da Apple, passando para 5,525 mil milhões de dólares, um aumento de 48% em relação à receita de 3,733 mil milhões no mesmo período do ano anterior. O grupo inclui dispositivos como o Apple Watch e o AirPods.
O lucro da empresa da maçã foi de 10 mil milhões de dólares, uma ligeira descida em relação ao mesmo trimestre do ano passado, período em que a empresa lucrou cerca de 11,5 mil milhões de dólares.
Em comunicado, o CEO da empresa da maçã afirma que este foi o melhor segundo trimestre de sempre. A explicação? "A receita recorde de todos os tempos dos serviços, o forte desempenho do iPad e Mac e a melhoria significativa nas tendências do iPhone", explica Tim Cook.
"Esses resultados são promissores em todos os nossos segmentos geográficos e estamos confiantes sobre o que está por vir" acrescenta o executivo, garantindo que o balanço de 2019 "será um período empolgante, com grandes lançamentos em todas as nossas plataformas, novos serviços e vários novos produtos".
Já o CFO da Apple explica que o desempenho de negócio "melhorou em comparação com o trimestre de março e impulsionou um forte fluxo de caixa operacional de 11,6 mil milhões de dólares".