Saiba como funciona a classificação dos furacões
Com fortes ventos e acompanhados de grandes tempestades, furacões costumam causar estrago por onde passam.
Furacão na verdade é o nome dado em alguns locais do planeta para o fenômeno conhecido como ciclone tropical. A denominação é usada no Atlântico Norte ou no centro ou leste do Pacífico Norte.
Caso ele aconteça no no Pacífico Noroeste, recebe o nome de tufão, enquanto no Oceano Índico ou no Pacífico Sul mantém o nome de ciclone tropical.
Entre os furacões mais conhecidos estão o Katrina, que atingiu Nova Orleans (Estados Unidos) em 2005, o Andrew (Caribe e Flórida) e, mais recentemente, o Maria e o Irma —os nomes são definidos por uma regra específica.
Em comum, todos eles são de categoria 5, a mais alta na escala Saffir-Simpson, que mede a força do fenômeno de acordo com a velocidade dos ventos sustentados pela tempestade.
A escala é tradicionalmente usada apenas para os furacões, já que tufões e ciclones usam outras classificações.
Para ser considerado de categoria 1, o furacão deve ter ventos entre 119 km/h e 153 km/h —caso tenha menos que isso, é chamado de tempestade tropical. Nessa velocidade parte de telhados podem voar e árvores com raízes frágeis caem.
A categoria 2 vai de 154 km/h a 177 km/h e é capaz de derrubar paredes e árvores grandes. Na categoria 3, de 178 km/h a 208 km/h, ocorre a destruição parcial de edifícios e a falta de água e luz por dias.
Já a categoria 4 traz ventos entre 209 km/h e 251 km/h e destrói a maior parte das casas da região, deixando o local inabitável por semanas.
No nível mais alto, a categoria 5, os ventos superam os 252 km/h, destruindo edifícios e a infraestrutura de água e luz e deixando o local inabitável por meses. Existe a discussão de criação de uma categoria 6, para furacões que ultrapassem os 320 km/h, mas não há uma definição ainda sobre o assunto.