Setor de plano de saúde segue em baixa após revisão
Após revisão de dados, a ANS (Agência Nacional de Saúde) verificou que houve queda no número de beneficiários de planos de saúde em todos os meses deste ano na comparação com 2017.
O órgão chegou a informar um leve acréscimo em alguns meses, mas essa melhora ainda não aconteceu.
A agência afirma que informações podem sofrer modificações retroativas devido a retificações feitas mensalmente pelas próprias operadoras.
“A revisão pode ser encarada como um indicador que as coisas estão um pouco pior do que se imaginava”, diz Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do Iess (instituto de estudos do setor).
“Vimos a ANS dizer que houve um aumento pequeno, de 0,1%, e comemorar como se fosse uma melhora, mas recomendamos cautela. O mercado de trabalho formal não está aquecido para dar suporte a uma retomada.”
Apesar do saldo de beneficiários ainda ser negativo em 2018, as empresas consideram que o pior já passou.
“O importante é que as mudanças agora são marginais, não há mais perda de 1 milhão de vidas em um ano.”, diz Marcos Novais, economista da Abramge (associação setorial).
“A taxa de cancelamento de contratos tem mostrado uma redução, o que reforça o entendimento que o setor já atingiu a retração limite, diz ele.
As nossas projeções iniciais para este ano eram mais positivas, afirma José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde (federação das operadoras).
“Imaginávamos 700 mil a 1 milhão de novos beneficiários e hoje trabalhamos com algo em torno de 250 mil em um cenário mais otimista.”
Bom para a tosse
A farmacêutica Natulab investirá R$ 23 milhões de recursos próprios nos próximos meses para aumentar produção e lançar novos produtos.
A empresa, que atua no segmento de fitoterápicos e medicamentos isentos de prescrição, produz cerca de 800 mil unidades por mês de suplementos e assemelhados, segundo o diretor-executivo Wilson Borges.
“Planejamos chegar a 1,3 milhões de unidades”, diz ele.
O redesenho da fábrica, que fica em Santo Antônio de Jesus (BA), consumirá R$ 10 milhões e permitirá que a empresa mantenha o ritmo de crescimento, de acordo com Borges.
A maior parte do investimento (R$ 13 milhões) se destinará a pesquisa e desenvolvimento e à introdução de novos itens. “Teremos cinco lançamentos em 2019.”
O foco para o próximo ano será aumentar a presença no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste do país. Por enquanto, a companhia não tem planos de expansão para o mercado internacional, afirma.
“Temos muito a crescer organicamente nessas regiões.”
Financiamentos em alta
O volume de recursos liberados para o financiamento de veículos cresceu 27,5% no primeiro semestre deste ano, segundo a Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras).
Foram R$ 57,32 bilhões ao se considerar apenas a modalidade de crédito direto ao consumidor. O montante foi de R$ 44,98 bilhões no mesmo período de 2017.
Os fatores que mais contribuem para esse aumento são a manutenção da Selic e do índice de inflação, além de uma leve redução na taxa de juros ofertada pelos bancos, de acordo com a entidade.
A média cobrada pelas instituições financeiras das montadoras ficou em 1,35% ao mês (ou 17,74% ao ano) em junho. No mesmo período de 2017, a alíquota estava em 1,6% e 20,98%, respectivamente.
Tanto em 2017 como em 2018 a taxa anual ainda figura mais de dez pontos percentuais acima da Selic.
43 meses
era o prazo médio dos planos de financiamento em junho deste ano
Depois do hospital
A Rede Relief, de centros de internação, investiu R$ 32 milhões de recursos próprios em três unidades de atendimento na capital paulista.
Duas estão no bairro do Jardins e somam 74 leitos. A escolha dos locais levou em conta a proximidade de hospitais como Nove de Julho, Sírio Libanês e outros perto da avenida Paulista, diz o diretor Euro Palomba.
“Um centro será voltado a atendimentos de alta complexidade e o outro, a pacientes de pediatria e reabilitação”.
O terceiro receberá ainda neste ano R$ 12 milhões para a finalização das obras e ficará no bairro Chácara Santo Antônio, na zona sul.
“Há uma lacuna na oferta de serviços entre o momento da alta hospitalar e o início do tratamento a domicílio”, diz Palomba.
Os serviços são cobrados por meio de diárias de valor fixo. “Conseguimos ter custos previsíveis para usuários e operadoras”, afirma.
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com Felipe Gutierrez, Igor Utsumi, Ivan Martínez-Vargas e Diana Lott