Tragédia em Suzano, na Grande SP | Massacre em escola
A polícia confirmou, na tarde de hoje, que os atiradores que abriram fogo dentro de uma escola em Suzano (Grande São Paulo) eram ex-alunos do colégio. Ao menos 10 pessoas morreram no ataque, entre elas os dois atiradores.
Segundo João Camilo Pires de Campos, secretário de Segurança Pública de São Paulo, os acusados Guilherme Taucci Monteiro, 17, e Luiz Henrique de Castro, 25, haviam estudado na Escola Estadual Raul Brasil.
"Antigos alunos deste colégio fizeram uma ação preliminar em uma locadora, onde atiraram em um senhor chamado Jorge Antônio Moraes, roubaram um Onyx branco e seguiram para essa escola", afirmou o secretário.
Segundo ele, Guilherme estudava no colégio até o ano passado. Ele não informou até quando Luiz Henrique foi matriculado na escola. Ainda não se sabe o que motivou o crime.
O caminho dos atiradores
O secretário relatou que após roubarem o carro e partirem para a escola, os atiradores entraram no colégio pela porta da frente. Inicialmente, eles atiraram nas duas funcionárias que estavam na entrada. Em seguida, deram sequência aos tiros.
Acionada após o assalto na loja de veículos, uma equipe de policiais perseguiu o carro branco roubado e também chegou à escola.
Segundo o secretário, quando os atiradores chegaram ao fundo da escola, depararam-se com uma equipe do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais). Neste momento, foram ouvidos dois disparos. O secretário diz que a polícia não descarta a hipótese de que um dos atiradores tenha disparado contra o outro antes de se suicidar.
Dúvidas sobre motivação
Pires de Campos disse ainda que a polícia não sabe o que motivou o crime. "É essa a grande busca: qual foi a motivação desses antigos alunos", afirmou.
Segundo ele, Guilherme, o ex-aluno mais novo, tinha um histórico de ter saído da escola "antes da hora". O secretário não soube dizer se o ex-aluno havia sido expulso e afirmou apenas que a saída aconteceu por "problemas".