Trump acusa redes sociais de 'silenciarem milhões'
O presidente dos EUA, Donald Trump, criticou nesta sexta-feira (24) empresas de redes sociais, dizendo que elas silenciaram "milhões de pessoas" em um ato de censura.
Nesta terça (21), o Facebook e o Twitter anunciaram que retiraram do ar centenas de páginas e perfis que disseminavam informações falsas de modo coordenado.
A maior parte das contas atingidas tinha origem no Irã e, em menor quantidade, na Rússia e afetavam usuários em diversos pontos do planeta, de acordo com as empresas.
Segundo Trump, as empresas estão "discriminando contra vozes conservadoras/republicanas". Ele não citou nomes.
"Gigantes das Redes Sociais estão silenciando milhares de pessoas. Não podem fazer isso se significa que temos de continuar ouvindo Notícias Falsas como CNN, cuja audiência sofreu gravemente. As pessoas têm de aprender o que é real e o que não é, sem censura!", disse.
Em uma entrevista na segunda-feira, ele disse que era "muito perigoso" que empresas como Facebook e Twitter silenciassem vozes em seus serviços.
Os comentários de Trump coincidem com a pressão por um aumento de escrutínio pelo Congresso sobre propaganda externa.
Sobre as acusações de censura, o estrategista de política pública do Twitter, Nick Pickles, citou testemunho que prestou à Câmara de Representantes dos EUA. Pickles afirmou que a alegação "é infundada e falsa" e que a empresa age com base "em má conduta, não em determinado tipo de discurso".