Um monstro, assim foi Medina durante etapa mundial do Taiti
Créditos de imagem: WSL, WSL / Poulennot.
Com quase 100% de aproveitamento em disputas realizadas na sagrada Teahupoo, Gabriel Medina comprova seu favoritismo, brilha em final emocionante e comprova que é um verdadeiro monstro dos mares
Por Janaína Pedroso
As mãe natureza foi econômica nesta etapa, é verdade. As ondas não estavam tão assustadoras, tubulares, nem perfeitas como se espera de Teahupoo, lugar que ganhou fama internacional por produzir talvez a onda mais incrível do planeta.
Mesmo assim, o Tahiti Pro Teahupoo rendeu muita emoção, incluindo boas doses de nervosismo e alegria. Bem, pelo menos aos fãs brasileiros do surfe e do fenômeno, Gabriel Medina, que em uma campanha perfeita foi implacável do começo ao fim.
Basta analisar os números para comprovar tal afirmação. Desde o primeiro confronto até o último, o surfista ganhou cada uma das baterias adicionando ao seu somatório pelo menos uma onda acima de 7 pontos.
Foi assim contra Wiggolly e Tomas Hermes, Yago e Kolohe Andino, Jeremy Flores e finalmente Owen, talvez o adversário mais duro para Medina.
O verdadeiro monstro dos mares
O mestre dos tubos de Teahupoo, talentosíssimo e experiente Owen Wright estava a um passo de conquistar a vitória, quando um verdadeiro monstro surge implacável.
Ao melhor estilo Megalodon ou quem sabe Poisedon, o garoto de Maresias prova que é realmente um verdadeiro monstro dos mares e vira a bateria contra o australiano a poucos segundos do término.
Monstro no melhor sentido da palavra, que tem origem do latim “monstrum” e significa entre outras coisas um sinal profético; um portento, que por sua vez quer dizer um acontecimento ou um indivíduo extraordinário talentoso, um prodígio, uma maravilha, um milagre, um gênio.
De fato, não há melhor maneira para definir Medina, senão um verdadeiro monstro!