Ataque contra hotel de luxo planejava "sabotar prosperidade" do Paquistão, diz premiê

O ataque de um grupo de homens armados a um hotel de luxo em Gwadar, cidade no sudoeste do Paquistão, deixou um saldo de cinco mortos e seis feridos, anunciou neste domingo (12) o Exército do país.

O ataque na cidade onde a China constrói um porto de águas profundos, no âmbito em um amplo programa bilateral de investimentos, almeja "sabotar os projetos econômicos e a prosperidade" do Paquistão, denunciou neste domingo o primeiro-ministro, Imran Khan.

Dos cinco mortos, quatro eram funcionários do hotel, e o último era um soldado. Os feridos são quatro militares e dois integrantes da equipe do hotel, informou o Exército em um comunicado. Segundo a nota, três terroristas morreram. 

Neste sábado (11), os militares tinham anunciado a morte de um guarda que tinha resistido a "três terroristas" que quiseram "entrar à força no PC" (Pearl Continental) em Gwadar.

Pelo Twitter, o atentado foi reivindicado por um grupo separatista, o Exército de Libertação do Baluchistão (ELB), a província mais instável e pobre do país.

O ELB é um dos muitos grupos insurgentes que lutam nesta província atingida pela violência separatista, islamista e sectária há anos. 

"Tentativas como esta, particularmente no Baluchistão, constituem esforços para sabotar nossos projetos econômicos e nossa prosperidade", lamentou o primeiro-ministro, Imran Khan, em comunicado.

O Pearl Continental Hotel é o principal estabelecimento de um megaprojeto bilionário da China em Gwadar. Ele único hotel de luxo em Gwadar, que era uma vila de pescadores, mas agora recebe delegações empresariais do Paquistão ou estrangeiras, bem como diplomatas, quando visitam a cidade. 

O gigantesco projeto de infraestrutura visa conectar a província chinesa ocidental de Xinjiang a Gwadar, no Mar da Arábia.

Source Link

« Previous article Falência múltipla orgânica | Ator Lúcio Mauro morre aos 92 anos no Rio de Janeiro
Next article » Dira Paes diz ser uma 'mãezona', mas fala em tabus da maternidade: 'Nem tudo são flores'