Subsídio à luz de agricultores fará tarifa subir 2,1% em 5 anos
Se o subsídio ao consumo de luz elétrica aos produtores rurais for mantido, a tarifa dos demais clientes ficará 2,09% mais cara em cinco anos, de acordo com cálculos da Aneel (agência nacional de energia).
No fim do ano passado, o governo regulamentou a progressão do fim do subsídio. O incentivo aos consumidores do campo vai terminar paulatinamente, até ser extinto em cinco anos.
Os deputados da bancada ruralista apresentaram um projeto de lei para derrubar o decreto presidencial.
“O que nos espantou foi que um governo no apagar das luzes assinou um decreto com tamanha abrangência”, afirma Heitor Schuch (PSB-RS), autor da proposta.
O tamanho do subsídio, de cerca de R$ 3 bilhões é, para ele, “um pingo de água no oceano” se comparado aos outros, afirma Schuch.
Para a Abrace (associação dos grandes consumidores), a conta para o resto dos clientes ficará ainda mais alta que os 2,09% previstos pela Aneel.
“Pela nossa conta, a alta será de 3% a 4%, porque nós incluímos impostos que incidem na conta de luz”, diz Paulo Pedrosa, presidente da entidade.
O tema da redução dos subsídios foi tratado pelo governo desde 2016, segundo Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil.
“Há uma lei que passou por audiências públicas e discussões que obriga a reduzir essas subvenções. O decreto do fim do ano passado só materializa o trabalho.”
Para as entidades que acompanham o tema, a bancada ruralista tem força e organização para conseguir aprovar o projeto de lei que derruba o fim dos subsídios.
Meu escritório é na praia
A Obramax, empresa de atacarejo de materiais de construção da francesa Adeo (dona da rede Leroy Merlin), aportará R$ 100 milhões na instalação de sua segunda unidade no país, em Praia Grande (SP). A primeira fica em São Paulo.
A maior parte dos recursos foi aplicada na compra do terreno e na construção da loja, que está em finalização. O restante será investido em equipamentos e no estoque do novo ponto, segundo o diretor-executivo da marca, Michael Reins.
“O espaço será usado também como centro de distribuição para atender aos outros canais de venda, como ecommerce e telefone. A ideia é inaugurar a operação ainda neste trimestre”, afirma.
A companhia quer abrir dez unidades no estado nos próximos cinco anos e prevê investir ao menos R$ 1 bilhão. Há áreas em estudo para a compra de terrenos.
Acabei com tudo, escapei com vida
Quase não há mais espaço disponível para escritórios em regiões da cidade de São Paulo como Itaim Bibi, Vila Olímpia e avenida Juscelino Kubitschek, de acordo com consultorias especializadas.
No começo de 2018, a taxa de vacância desses pontos estava acima de 10%. Já no início deste ano, o índice varia entre 1% e 6%.
Na avenida Brigadeiro Faria Lima, onde o indicador é de 16%, há uma distorção: o proprietário de um grande edifício exige um valor muito alto pelo aluguel, e até agora não conseguiu inquilinos.
“Os novos locatários dessas áreas são empresas de serviços, de finanças e tecnologia”, diz Eduardo Cardinali, diretor da Newmark Grubb.
“A taxa de vacância de bairros vizinhos a esses que já estão esgotados deverão começar a baixar nos próximos meses”, afirma Milena Castanho, diretora da Colliers.
Previsão do tempo global
A Climatempo, de serviços meteorológicos, foi vendida para a multinacional norueguesa StormGeo, que comprou 51% da empresa.
O anúncio será feito nesta segunda (18). O valor da transação não foi divulgado.
“A ideia é a marca atuar na América Latina”, afirma Carlos Magno do Nascimento, fundador da Climatempo, que continuará à frente da presidência da companhia.
“Já temos produtos para agronegócio, energia e mineração que deveremos exportar de bate-pronto para Argentina, Peru e México.”
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são os funcionários da Climatempo
Independente... A mão de obra sem vínculo formal de emprego será responsável, em cinco anos, por atender de 15% a 20% do volume de trabalho demandado por instituições financeiras no mundo, segundo a PWC.
...mas avaliado Seis em cada dez instituições financeiras têm a intenção de medir o desempenho de seus colaboradores por tarefa, de acordo com o estudo global.
Taça... A importadora de vinhos Grand Cru planeja abrir pelo menos 15 lojas neste ano, segundo o diretor-executivo Luciano Kleiman.
...cheia A empresa, que faturou R$ 250 milhões em 2018 e tem hoje 61 operações, planeja investir R$ 10 milhões em sua expansão em 2019.
Hora do café
com Felipe Gutierrez (interino), Igor Utsumi e Ivan Martínez-Vargas